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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Usos e Costumes

Gostaria por meio desse artigo trazer um pouco de esclarecimento sobre esse assunto que é um tanto polêmico. Não estamos esgotando todo esse tema, pois vejo que ainda há muito para se estudar. Mas espero que traga um norte para aqueles que ainda se deparam um pouco confuso sobre esse assunto.
“A natureza dos homens é a mesma, são seus hábitos que o mantém separado”
Difícil é sumariar tão complexo assunto, em limitado espaço, mas tentarei. Duas forças  se contrapõem quando o assunto é "Usos e Costumes". Uma, pensa que mudar é modernizar. Outra, pensa que  é "mundanizar". Tanto à uma, como à outra, sugiro que apresentem bases bíblicas que sejam sólidas para sustentar suas sugestões; e, que pesquisem os aspectos sociológicos e antropológicos da questão.
"Usos e Costumes" são facetas de um conjunto que formam a cultura de um povo. A melhor definição para cultura é a de Edward Tylor (séc. XIX). Segundo ele, cultura, em seu aspecto amplo, significa todo o "complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem (comportamento 'copiado'/aprendido) como membro de uma sociedade".
Deus, ao introduzir o povo de Israel em Canaã, proibiu-os  de aculturarem-se Ex. 23.32,33: "não farás concerto algum com eles...".
Cada cultura segue  caminhos, em função dos diferentes eventos históricos que vivem. Vejamos: a filha de Faraó identificou a Moisés pelo cesto de junco, e por estar envolto em panos hebreus Ex.2.6. A filha de Faraó, não viu o coração de hebreu de Moisés, mas as vestes, os tecidos, o cesto de junco e isto são "Usos e Costumes". 
Mais tarde, foi ensinado (aculturado) nos "Usos e Costumes" egípcios. Ao fugir  para a terra de Midiã. Foi identificado como egípcio (Ex. 2.19). O Moisés era o mesmo, a mesma cara, o mesmo sangue, o que havia mudado? A roupa, a fala, o aspecto externo, o momento histórico. Nada mais!!!
De acordo com estudos antropológicos, o comportamento social de um povo é influenciado pela cultura adquirida; logo, nossos hábitos, tradições e costumes ficam à mercê da diversidade cultural que nos é imposta por mecanismos econômicos, e/ou políticos.
A identidade de um povo é formada pelas normas e regras vivenciadas; entretanto, se um povo se permite ser influenciado por outros, perde seus traços identificativos. Na história das civilizações nós tivemos, pelo menos, cinco grandes momentos históricos de exportação e importação cultural, em virtude de situações políticas e econômicas. São eles Egipcionização, Babilonização, Helenização, Romanização, Americanização. Ater-me-ei ao último.
A explosão hippie deu-se nos anos 60. Era uma rebelião contra os padrões morais, familiares  e éticos. Nesse ínterim, cresceu o uso de drogas, prostituição e nasceu o rock in roll. Milhares de jovens evangélicos, sedentos por liberdade aderiram ao movimento. Os pastores para não perdê-los, defenderam a modernização (Elvis Presley).  Daí, a música rock, os cabelos longos, os brincos, as roupas sensuais.

O povo de Deus deve resistir a esses momentos de imposição cultural, permanecendo no padrão, instituído pelos abnegados homens de Deus no passado.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Será que o Messias veio ab-rogar a Lei , ou veio cumprir?


 Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar e sim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem nem um i ou um til jamais passara da lei, ate que tudo se cumpra (Mateus 5:17-18). As pessoas que erram na sua pratica sempre são aquelas que não estão seguras quanto aos seus princípios básicos. Parece-me que isso se reveste de importância capital em nossos dias. Vivemos e uma época de especialistas, pessoas que se preocupam com tantas coisas e acaba se esquecendo dos princípios básicos. A maior parte do fracasso que se veem na vida moderna deve-se ao fato que determinados princípios fundamentais têm se esquecido. Em outras palavras, se o homem vivesse retamente, não haveria mais necessidade dessa multiplicidade imensa de conferências e organizações. Bom Cristo afirma que tudo que ele ensinaria estava em absoluta harmonia com o ensino inteiro das Escrituras do conhecido como “Antigo Testamento”, em seus ensinamentos, coisa alguma existia que pudesse contradizer aquelas escrituras. Será que o Messias não acreditava nas leis dadas por Deus a Moises, como estatuto perpétuo? Será que ele estava querendo ensinar um novo caminho de acesso a Deus? Quero vos chamar a atenção a respeito de tal assunto em analise e extremamente urgente. Muitos estão tropeçando em Cristo e na salvação que ele pregou precisamente devido a essa particularidade de seu relacionamento para com a lei. Por todas essas razões, afirmo que é indispensável que examinemos a questão com atenção. A uma dificuldade muito grande em reconciliar a lei e a graça, alguns dizem que Cristo aboliu completamente a lei, introduzindo a graça eles citam um trecho bíblico de “João 1:17 Porque a Lei foi dada por intermédio de Moises; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” usam esse trecho pra dizer que o crente nada tem a ver com a Lei (Torah); argumentam eles que a bíblia ensina que estamos debaixo da graça, e jamais deveríamos mencionar a Lei. É interessante notar que esses erros antigos até hoje persistem. Jesus rebate radicalmente essas erradas posições usando vital declaração de Mateus 5:17, 18 com a qual trata dessa questão especificam de seu relacionamento para com a Lei e os profetas. O que se deve entender por Lei e por os profetas? A resposta é: a totalidade do “Antigo Testamento” cumprida em Cristo. A Lei conforme foi entregue aos filhos de Israel consistia em três porções: a porção moral, a porção judicial e a porção cerimonial. Se você ler os livros de Êxodo, Levítico e Números descobrirá que foi assim que o Eterno transmitiu as Leis. A Lei moral consistia-nos De Mandamentos e outros grandes princípios morais que foram firmados de uma vez para sempre. Além disso, havia a lei judicial que tem em vista a legislação dada para a nação de Israel, dentro das suas circunstancias peculiares do momento, indicando como os israelitas deveriam conduzir-se em relação ao próximo, bem como o que deviam e o que não deviam fazer. Havia também a porção cerimonial que envolvia; holocausto, os sacrifícios, os ritos e as cerimônias ligados a adoração, no templo ou em outros lugares. Mas agora nos cumpre asseverar que a Lei inclui todos esses aspectos; por conseguinte, Jesus estava se referindo a tudo quanto a Lei ensina diretamente sobre a vida, a conduta e o comportamento dos homens. E o que se deve entender por “os profetas” essa expressão aponta, como e evidente, para tudo quando esta escrita nos livros proféticos: não podemos esquecer que os profetas ensinavam a Lei (Torah), interpretando-a e aplicando-a. O profeta se dirigia a nação revelando que as dificuldades que estavam passando era por um motivo; não estavam observando a Lei de Deus. Assim faziam os profetas porque sua incumbência era a de chamarem o povo de volta à verdadeira compreensão da Lei. Há um ultimo vocábulo principal que quero fazer menção é “cumprir”, por isso quero deixar bem claro que essa expressão tem causado grande confusão, porque essa expressão não quer dizer: Terminar, acabar. A verdadeira interpretação do verbo cumprir nesta passagem bíblica o verdadeiro sentido dessa palavra é “no sentido de prestar plena obediência, literalmente, levando até as ultimas consequências de tudo quando foi dito e declarado na lei e os profetas”. Devemos analisar que proposição da Lei tem caráter absoluto; jamais poderá ser alterada a lei e absoluta e eterna. Os requisitos da lei são permanentes e jamais poderão ser ab-rogados ou reduzidos, olha a expressão “ate que os céus e a terra passem” esta ultima expressão aponta para o fim da era. O céu e a terra são sinais de permanência, enquanto céus e terra estiverem nos seus devidos lugares, diz nosso Senhor, coisa alguma da lei poderá passar nenhum “I” ou um “Til”. “Nesses versículos, nosso Senhor Jesus Cristo confirma o “Antigo Testamento” inteireza; isso nos conduzira há uma única conclusão há saber, que Jesus acreditava na totalidade do” "Antigo Testamento”, e não somente em certas porções do mesmo! Ele fez situações de quase todos os livros do Antigo Testamento. Para Jesus Cristo o “Antigo Testamento” era a Palavra de Deus; era as Escrituras Sagradas.
Em nossos dias existe um numero avantajado de pessoas que parece pensar que alguém pode crer plenamente em Jesus, e rejeitar o “Antigo Testamento”, devemos insistir com tudo que a questão da nossa atitude para com o Antigo Testamento inevitavelmente suscita a questão da nossa atitude para com o Senhor Jesus Cristo; se não acreditamos que a Lei foi dada por Deus através de Moisés, mas apenas pensamos que tudo não passou de uma astuta peça da legislação judaica, produzida por um homem que foi ótimo líder e que obviamente tinha certas excelentes ideias acerca da higiene e da saúde publica – se dissermos isso, então de fato estaremos contradizendo frontalmente tudo quanto nosso Senhor e Salvador Jesus disse há respeito dEle mesmo, da Lei e dor profetas.
Veja a expressão em Gálatas 4:4 vindo, porem a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei; Jesus o Filho de Deus veio e nasceu sujeito a Lei como alguém que estivesse na obrigação de cumpri-la. E nenhuma outra oportunidade Deus demonstrou mais patente o caráter absoluto e inviolável de sua própria Santa Lei como quando sujeitou a ela o seu próprio Filho. Quando olhamos para cruz na colina do calvário, qual é o significado disso? Bem, surgiram novamente que se as nossas idéias não são claras sobre a Lei, então jamais compreenderemos o significado da cruz. Existem pessoas que muito falam sobre a cruz, mas fazem-no de uma maneira puramente sentimental, essa, porém, não é a maneira certa de encararmos essas realidades, dizem os tais que todo propósito da cruz é quebrantar nossos corações empedernidos; contudo não é esse o sentido do ensinamento bíblico. O proposito da cruz não é despertar em nós algum senso de compaixão, e nem de meramente uma exibição qualquer do amor de Deus. De modo nenhum! A cruz só pode ser plenamente compreendida a luz da Lei; o que estava acontecendo na cruz é que nosso Salvador Jesus o Filho de Deus estava recebendo em seu próprio corpo a penalidade prescrita pela Santa Lei de Deus contra o pecado humano. A Lei condena o pecado, e condenação por ela proferida é a morte “... O salario do pecado é a morte...” (Romanos 6:23) a Lei determina que a morte deve passar para todos quantos pecarem contra Deus e quebrarem sua Santa Lei. E Cristo disse: não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.

Outro fato importante que merece a nossa atenção é o argumento do apostolo Paulo em Romanos 8:2-4 que nos diz: Porque a Lei do Espirito da vida em Cristo Jesus te livrou d Lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível a Lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, afim de que o preceito da Lei se cumprisse em nós que não andamos segundo a carne mas segundo o Espirito. Temos ai uma verdade importantíssima que o apostolo Paulo vincula aqui duas coisas: A maneira pela qual nosso Senhor cumpriu pessoalmente a Lei, e a maneira pela qual Ele cumpriu a Lei em nós; Ele cumpriu a justiça da Lei e nós cumpri fazer a mesma coisa, esse dois aspectos da questão não podem serseparado um do outro. Quanto a nós Cristo cumpre a Lei outorgando-nos do seu Santo Espirito; e o Espirito Santo por sua vez, nos infundiu o amor a Lei e o poder para obedecer a Lei. Em Romanos 8:7 diz: O penhor da carne é inimizade contra Deus, pois não esta sujeita a Lei de Deus, nem mesmo pode estar. Nós que temos recebido do Espirito Santo não somos assim, não estamos em inimizade contra Deus, e, assim sendo, também estamos sujeito a Lei. O homem natural odeia a Deus e não se dobra diante da sua Lei; mas o homem que já tem Espírito ama a Deus e se sujeita a sua Lei; afim de que o preceito da Lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Cumpri-nos tomar consciência, portanto, de que todos esses aspectos da Lei servem apenas de aio para conduzir-nos a Cristo; e que, por isso mesmo, devemos acautelar para adotarmos algum falso ponto de vista da Lei. As pessoas que tem uma falsa noção da graça; pensam que a graça é tãodistinta e diferente da Lei que nada tem haver com ela. Essas opiniões e atitudes dessas pessoas que abusam da doutrina da graça a fim de levarem uma vida religiosa pecaminosa, indolente e frouxa; tais pessoas dizem: não estou debaixo da Lei mais da graça. Portanto, não importa o que eu faça. Paulo escreveu em Romanos 6 justamente para tratar da questão “E dai? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da Lei, e, e sim, da graça? De moto nenhum. Aquele é um ponto de vista radicalmente errado e falso da graça divina. O PROPÓSITO INTEIRO DA GRAÇA, EM UM SENTIDO, É APENAS CAPACITAR-NOS A OBSERVAR A LEI. A dificuldade que nos cerca é que com exagerada frequência adotamos uma perspectiva errada da Santidade quanto a esse particular. Nada existi de mais fatal do que alguém considerar a santidade e a santificação como experiências que devam ser recebidas. Não, pois ser santo significa ser reto, e ser reto significa guardar a Lei; por conseguinte se a suposta graça que você concebe (e que afirma haver recebido) não o leva a guardar a Lei, então isso significa que você não recebeu a graça; talvez você tenha recebido alguma experiência psicológica, mas não a própria graça de Deus. No que consiste a graça? Naquele maravilhoso dom de Deus que, tendo libertado um individuo da maldição da Lei, agora dá-lhe forças a observar a Lei e a ser reto, assim como Cristo era reto, porquanto guardou a Lei com toda perfeição. A graça é aquilo que me impulsiona a amar a Deus; e se eu amo a Deus, então meu grande anelo é observar os seus mandamentos. Cristo mesmo disse: Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama. (João 14;21).