Não
se trata de causar polêmica, muito menos aderir ao fundamentalismo ou
legalismo. A intenção sempre foi a de contribuir no avanço do conhecimento
acerca da Adoração ao Deus Eterno, fazendo, sempre que possível cair a máscara
do engano junto à igreja remanescente; mostrar que somos adoradores de um Deus
Santo e Verdadeiro e que unicamente a Sua palavra inspirada nos levará à
adoração e ao culto de louvor ao Criador.
Sei
que vozes se levantarão em contrário para ironizar o trabalho silencioso da
pesquisa feita com zelo e oração, mas também sei que na tarefa de admoestar,
cujo dom provém do Espírito Santo, corações sinceros se unirão à busca do reto
caminho e da estreita porta que nos conduzirá à eternidade, com Cristo. Temos
certeza também que vozes discordantes deverão ser ouvidas e opiniões mesmo
contrárias deverão ser acatadas com respeito e atenção.
Por
isso, esta não é uma questão encerrada, mas um debate que iniciamos, aberto a
toda sinceridade e contribuição.
Introdução
Quando
encontramos o mundo a festejar a "data máxima da cristandade",
formamos opiniões diversas, dependendo do ângulo pelo qual encaramos a questão.
Primeiro, a beleza da festividade em
si. Não negamos o espírito nobre com que se reúnem as
famílias e entoam hinos cristãos.
Nada
mais belo e puro do que ouvirmos "Noite Feliz", de Gruber, ou
"Jingle Bells", momento em que nossa imaginação nos transporta à
Europa Setentrional, especialmente Finlândia, Bavária e outros países que tão
lindamente comemoram a data. Lá há neve em abundância, lindas coníferas
iluminadas pelos raios que cintilam sob as gotas de cristal gélido, e a alegria
dos festejos das crianças que dançam à volta dos abetos e ciprestes,
adornando-os com seus sapatinhos, ou envelopinhos de desejos ingênuos, ouvindo
ao longe a gargalhada de "Santa Klaus", ou "Kris Kindle",
ou São Nicolau, o "bom velhinho" ("Viejito", em espanhol,
parafreseando sutilmente a expressão: "Vamos pedir ao "Bom
Velhinho" (Deus) que nos proteja"), ou o "Papai Noel"
(Papai Natal em Portugal). Ao mesmo tempo, fazem pedidos e mais pedidos,
ansiosos pelo bom humor do velhinho em atender cada um deles.
(Só
como cultura: o Papai Noel usa trajes vermelhos desde a década de 40 quando a
Coca Cola assim o vestiu, num plágio intencional às cores do produto). Nesta
data, tudo é festa, tudo é paz, tudo é alegria, diz a música (o mesmo se diz do
carnaval).
Nossos
imigrantes de lá trouxeram este costume, embora hoje já nem mais saibam sua
origem nem o motivo. A árvore de natal ou "pinheirinho", que também
encontramos em profusão no sul do Brasil tem sido motivo de adorno a muitos
lugares, evocando um clima característico e nostálgico. Em que, no entanto,
este costume universal está afeto ao cristianismo em seu aspecto teológico?
Antes de analisarmos mais profundamente este costume pagão, portanto, idólatra,
vamos buscar sua origem e associação à data de 25 de dezembro, ambas ligadas ao
natal, ou nascimento de Jesus, o Salvador.
2.
Origem
Segundo
a História Universal, Natal, do latim "natalis" - relativo ao
nascimento, ou país em que se nasceu; festa da natividade de Cristo. O natal
festeja-se em 25 de dezembro. A data foi fixada pelo Papa Julio I, no século IV
d.C (Julio I foi Papa de 337 a
352 d.C., tendo nascido e vivido em Roma). A partir do século sexto foi
permitido aos padres celebrar três missas nessa festa: A primeira, chama-se
"da meia-noite". A segunda, "da aurora". A terceira,
"do dia". Como o celebrante deve estar em jejum, só comunga na
terceira missa.
Durante
a idade média, a festa de natal era o primeiro e o maior de todos os festejos
populares. Nesse período, outro grande festejo popular era acompanhar o
martírio público dos cristãos.
Dentre
os episódios da festa religiosa, três ainda persistem até hoje: As missas da
meia-noite (o do galo); A árvore de natal; e A Ceia.
As
músicas natalinas têm sido adaptadas em todas as épocas da nossa era aos cantos
populares. Esse uso manteve-se e no século XIX escreveram-se muitos cânticos
sobre melodias de origem profana.
A
prática do presépio na comemoração do natal foi instituída por São Francisco de
Assis, no ano de 1233 (três anos antes da sua morte, escreve São Boaventura
(X-7), Francisco quis celebrar a festa de natal de maneira mais solene
possível..entretanto para que isso não pudesse ser interpretado como novidade
(ne hoc novitat posset adscribi), tinha obtido do Papa as necessárias
autorizações. Fez pois, preparar um presépio, trazer feno e ainda um burro e um
boi... -- A noite Greccio (op.cit., pp 541-542 mencionado por R.Brown e umas
vinte obras nas quais se pergunta em que consiste a novidade da iniciativa do
"Povorello" e qual teria sido sua influência no modo de celebrar o
natal daquela data em diante. _Celano, 84-87: Boaventura,X7 (Vida de S.
Francisco de Assis, Emglebert, Omer, E.S.T. Porto Alegre, RS, 1978 - Co-edição
Vie de Saint François D'Assise).
Devemos,
no entanto, considerar sobre São Francisco ainda que ele reputava o Sol como
algo divino (o sol da justiça) afirmando que este astro se assemelha ao Nosso Senhor e chegou a compor um cântico
chamado "Cântico do Irmão Sol" (Speculum 119 - ídem anterior).
Francisco chegava ao ponto de considerar o sol, a lua e as estrelas, o vento e
o fogo como seus irmãos e intercessores (L. Portier-Saint François et la
preposition per, en langues neo-latines 46, 1952, ibidem).
Nós
detalhamos em São
Francisco , apenas para demonstrar a origem de um dos
fragmentos que compõem o ritual natalino e também para mostrar a confusão de
idéias que polvilha a mente asceta enfraquecida pela guerra, fome,
auto-flagelação do eremita. Antes de concluir esse capítulo, lembro também que
compôs, o Povorello, uma canção para a "Irmã Morte".
3.
Instituição do Natal nas igrejas
Embora
de costume europeu, foi somente no Brasil, no final do século XIX que a Igreja
Católica Romana e também as demais igrejas protestantes trouxeram a prática de
enfeitar uma árvore junto ao altar.
Relação
da árvore com o natal
Uma
das teorias mais conhecidas é a da "árvore de Maio", que representava
uma festividade germânica onde as árvores da cidade eram enfeitadas como numa
oferenda à deusa da agricultura, a flora, implorando à natureza o sucesso nas
plantações e colheitas. Esta divindade era representada por uma bela jovem
ostentando um cesto de flores, tendo ao fundo campo e árvores floridas. Desta
forma enfeitavam-se as árvores, porque no Hemisfério norte neste mês entra a
primavera (a entrada oficial é em junho, mas os ventos já começam a mudar de
direção e as flores começam a surgir. É um renascimento.
Por
que em maio, se o natal é comemorado em dezembro?
Para
responder a esta questão, fomos à antiguidade - ao século VII a.C. Segundo
Aristóteles, Zoroastro, ou Zarathustra, personagem do mundo antigo a quem os
escritores clássicos atribuem a fundação da religião dos magos, conhecido por
"mazdeísmo", viveu neste período e teria sido filho de Ahura-Mazda
(Ormazd). Desde então provém o mazdeísmo (religião mazdeísta dos antigos povos
irânicos. Nasceu entre os medos e se espalhou com eles pela Pérsia. Atualmente
é ainda o mazdeísmo a religião dos Guebros e na índia, a dos parses (Bombaím e
Surate).
É
uma religião dualista por excelência - admite dois princípios antagônicos: o da
vida e da felicidade e o da morte e do infortúnio. O primeiro está
personificado em Ahura-Mazda (Ormazd). O culto consiste em venerar Ormazd pela
perfeição moral e ofertar pães e carne, que mais tarde foram substituídos pelo
leite e pela manteiga. Segundo os sectários, o mazdeísmo foi relevado pelo
próprio Ahura-Mazda ao Zoroastro. A lei de Ormazd foi instituída no livro
sagrado dos mazdeístas, o "Zenda-Avestá".
O
zoroastrismo pratica também os cultos ao sol e ao fogo. Buscando sua origem
ainda mais remota, Zoroastro (Zeroashta) quer dizer: "semente da
mulher". Também pode ser denominado "Nino", "Nini",
"Nemrod", "Gilgamesh", "Merodak" e "Chifroid"
(daí a corruptela da "canção de ninar", que quer dizer: fazer dormir
a criança). De Nini, temos o nome de Nínive, por ele fundada. Foi a sede do
culto de Istah, na Assíria e na Babilônia, dando origem ao culto de Amon, no
Egito, durante o domínio babilônico no reinado de Semíramis. Amon é o
Deus-solar. Era casado com a lua. Também conhecido como Rá. Desta união entre o
sol e a lua, nascia outra divindade - Osíris. Istar, o culto caldaico, era
Astarote bíblica (juízes, 2:13)
Sobre
Osíris, assim fala o "Livro dos Mortos do Antigo Egito": A universo
(isto é por todo o Egito). Sua esposa e irmã Ísis o trouxe à vida depois de
muito trabalho e esforço. Como Osíris e Ísis eram irmãos e esposos, o
matrimônio entre irmãos se estendeu ao Egito, pelo menos entre os mais próximos
dos deuses: a família real e a alta nobreza. Osíris é o grande civilizador do
Egito. Inventou instrumentos de agricultura, cultivou a vinha, substituiu os
costumes grosseiros e bárbaros por leis suaves e humanas, instituiu festas e o
cerimonial dos cultos. Osíris é o sol, princípio que anima e fecunda o mundo e
é também o céu e o Nilo. As viagens de Osíris, suas conquistas no oriente, que
havia civilizado, eram o símbolo do curso do sol, que espalha por toda parte a
sua fecundidade".
Há
evidências de que os antigos egípcios também adoravam, além de suas divindades
nacionais, a outras, como por exemplo o deus "Tum" (Deus que criou o
céu e fez nascer a vida na terra, alcançava todos os outros deuses e era livre
da morte. Identificando seu corpo com o de Tum o morto proclamava a sua
natureza incorruptível (Tum poderia ser um corruptela de "Thiuffan",
como é "Tupã". Thiuffan é o Deus de Israel).
Observemos
a saudação do hino de glória a Rá( o sol): "Salve, ou Rá! Semelhante a
Tum, tu te ergues acima do horizonte e semelhante a Hórus-Khuti, culmina o Céu
(Hórus é o deus que civilizara, segundo a tradição, o Egito). Associamos desta
forma a dois outros personagens que sejam provavelmente os mesmos Zoroastro ou
Ninrode, caldaicos e sua esposa-mãe, Semíramis.
Mas,
por que a data 25 de dezembro?
Dezembro,
o último mês do nosso calendário, era o décimo do calendário romano e sua
divindade predominante era Vesta, a deusa do fogo entre os romanos (embora
governasse o mês de dezembro, era comemorada em 15 de junho). Neste período
comemorava-se também, o" dia do menino" (Nino). Nas festividades
natalinas, em inglês também chama-se "yule-day", o que comprova sua
origem pagã e babilônica, pois Yule, em caldeu significa infante, ou menino.
Este
costume era também cultivado pelos anglo-saxões, panteístas pagãos (os
panteístas adoram as forças da natureza, segundo mesmos princípios de Piágoras
- deus é tudo e tudo é deus) que muito tempo antes dos católicos romanos
celebravam, não a deidade do sol, mas o nascimento do deus-lua, pois entre eles
sol era feminino e lua era masculino. Na verdade uma espécie de hermafrodita,
como Osíris, do Egito. Semelhantemente a lua é masculina na índia. Os
adoradores da lua na Arábia também adoravam o "senhor lua" naquela
data.
Evidente
portanto que o dia 25 de dezembro era lembrado, não por causa do solstício
hibernal do sol, mas devido a ser , desde os tempos antigos, a data natalícia
de Ninrode. Há também na numerologia egípcio-caldaica uma veneração ao número
cinco (este aparece no emblema do fogo nos ritos do Zoroastro); ou a pentalfa -
estrela de cinco pontas; ou o silêncio dos cinco anos, imposto nos mistérios
pitagóricos; há também em português a expressão "quinta-essência",
que significa extrato elevado ao último apuramento, a parte mais pura; na
química a parte mais ativa e de maior virtude. Esta expressão tem origem grega,
pois sabemos que eles tinham quatro elementos (água, ar, terra e fogo) e o
quinto era o corpo livre de todas as impurezas, o "éter", que recebia
o nome de "quinta-essência".
De
maneira semelhante ao mandamento de Cristo que é perdoar até setenta vezes
sete, isto é, infinitamente, pois se para o cristianismo e entre os judeus o
número sete representa a perfeição, a compleição, o número cinco tinha essa
significação e vinte e cinco não era senão o múltiplo máximo de cinco, como
dezembro o décimo mês, múltiplo de cinco e como também já mencionamos, o dia da
adoração de Vesta, quinze de junho, outro múltiplo de cinco. Nada mais próprio,
portanto, que ao décimo mês (último múltiplo de cinco do ano), ao dia vinte e
cinco, o dia da veneração ao sol, que também fosse venerada a sua divindade
maior.
Continuando
ainda na história, falemos de Ninrode (história idêntica, exceto por alguns
detalhes, à lenda de Osíris). Após o dilúvio, Noé e seus filhos continuavam a
adorar ao Deus Verdadeiro. Mas em pouco tempo, já na terceira geração (Cão,
Cuxe e Ninrode) a idolatria se fez aparecer. A primeira organização da religião
apóstata em Babilônia, a cidade regida pelo primeiro rei humano, o poderoso
caçador Ninrode. Este era neto de Cão e portanto não era do ramo semítico, cujo
Deus era o Eterno. Mas isto não tinha importância para Ninrode e seus
apoiadores. Eles descobriram o segredo à sua maneira e não esperariam pela
maneira de Deus. Depois de conseguir (e se impor pela força e astúcia) que o
povo o olhasse para proteção e salvação como "poderoso caçador diante do
Senhor" ou em desafio ao Senhor, Ninrode chegou ao seu fim.
Como
aconteceu realmente, a Bíblia nem a arqueologia falam, mas de acordo com a
semelhança a muitas lendas e tradições dos pagãos (já citado) é que ele
encontrou uma morte violenta. Há fatos que levam a crer que ele tenha sido
mandado executar por sua mulher Semíramis (que evidências também apontam ter
sido sua esposa e mãe), rainha astuciosa e que após sua morte, temendo o
enfraquecimento do seu poder, propagou entre os seus seguidores que lamentavam
sua morte violenta. Se seguirmos a tradição egípcia, como mostra a tradição de
sua adoração, provavelmente tenha ele sido esquartejado e posteriormente
queimado e suas cinzas espalhadas em diversos lugares.
Cada
ano nos relata a história, choravam por ele no dia da sua morte, sob a figura
de Thamuz (um nome de Adônis, o deus sol - outra personificação de Ninrode -
sendo Biblos da Fenícia o principal lugar de seu culto. A sua festividade anual
era junho na Babilônia, em agosto na Palestina, festividade que tomava forma
pela lamentação por causa da morte deste deus, e de regozijo por ter voltado a
vida. Era efetuada por meio de obscenos ritos (Ezequiel 8:14).
O
rio Adônis (Nahr Ibrahim) que tem a sua origem nas montanhas do Líbano,
apresenta algumas vezes a cor vermelha, porque o terreno do Líbano é por
natureza avermelhado. A fantasia popular converteu esta vermelhidão no sangue
de Adônia. Têm-se julgado que as palavras de Isaías em 17:10 se referem aos
"jardins de Adônis", cujas plantas, depois de cortadas eram postas em
vasos com a sua imagem, feita em madeira, e bem depressa murchavam (em Daniel
11:37 pode referir-se ao mesmo ídolo quando menciona o desejo das mulheres).
Para
citar um caso da apostasia religiosa dos judeus nos seus dias, o profeta
Ezequiel nos fala deste período dizendo: "eis ali as mulheres assentadas
chorando por Thamuz" . O mesmo ocorria em relação a Baco, o deus grego,
cujo nome significa "o lamentado" e que é outra figura de Ninrode. A
sua morte foi considerada uma calamidade ou injustiça, e Noé e as pessoas
responsáveis, segundo o seu povo, foram considerados os representantes iníquos
da semente da serpente.
A
Mãe de Ninrode chamava-se Semíramis. Em caldeu este nome é
"Z-Emir-Amit", que compõe-se de Ze, que quer dizer A; Emir, significa
Ramo; e Amir, portadora, portanto, a portadora do ramo. Quando as águas do
dilúvio baixaram, a ave que Noé enviou da arca e que retornou trazendo um ramo
de oliveira foi uma pomba. Assim, ao nome de Semíramis era aplicado a uma pomba
selvagem.
A
mãe de Ninrode que se dizia ter sido transformada numa pomba, era assim chamada
no sentido místico (Semíramis in Columbam - As Metamorfoses IV, de Ovídio) Ela
era considerada a mãe daquele ramo ou renovo humano que é a semente da mulher,
os esmagador da cabeça da serpente (ver adoração de Maria nos dias atuais). Isto
nada mais foi do que um engodo diabólico para distrair a atenção da semente
verdadeira, a quem a profecia de Deus mais tarde declararia ser o
"Ramo" ou "Renovo verdadeiro" e cujo nome seria chamado
"O Senhor da Nossa Justiça" - Isaías 11:1; Jeremias 23:5,6; Zacarias,
3:8; 6:12,13; Apocalipse, 22:16.
Este
foi um grande passo em direção à religião falsa e ao início do paganismo que
conhecemos até nossos dias (Comparar com cultos da Nova Era). A evidência de
que a primeira mulher a ser deificada depois do dilúvio, Semíramis é muito
clara. O nome da deusa da Babilônia era "A Pomba", ou "portadora
do ramo", que também é o significado da deusa romana " Juno" , a
rainha do céu dos romanos.
Nas
esculturas descobertas nas ruínas da antiga Nínive, as asas e a cauda da pomba,
num emblema trino, representam o terceiro membro da tríade assíria. Isto
concorda com Semíramis, sob o nome de "Astarté", era adorada como uma
encarnação do espírito de Deus, pelo qual deveria nascer a semente prometida.
Assim também o primeiro homem deificado depois do dilúvio foi o filho de
Semíramis, Ninrode, e isto sem dúvida por inspiração de sua mãe (conforme
comentário anterior). Ela sustentou que ele não morrera na sua execução, mas
fora transferido para o céu como um deus. A constelação de Órion o representa
deificado (as três estrelas de Orion formam a tríade), pois este é o nome que
foi dado ao caçador gigante poderoso pelo antigo poeta grego Homero, na
Odisséia, livro 5, linhas 120 e 121.
A
palavra hebraica traduzida órion na Bíblia é Kesil e significa Pessoa estúpida,
tolo, imprudente, desafiador e impiedoso" , adjetivos estes que bem se
aplicam a Ninrode, poderoso caçador (Jó 9:9; 38:31; Amós 5:8).
Por
deificar assim o morto Ninrode, sua mãe Semíramis ensinou a imortalidade da
alma humana em desafio à Lei de Deus: "a alma que pecar, esta
morrerá". Sob o nome Nino, que significa filho homem, ou filho (ver
anterior), Ninrode era adorado como o filho de sua esposa (ainda lembrando que
no Egito do deus Osíris, correspondente a Ninrode, era filho e marido (ou
irmão) da grande deusa do Egito, Madona Isis) Daí se origina a idéia que
Ninrode era o marido, bem como o filho de sua esposa. Ele era seu próprio pai e
seu próprio filho. Seu verdadeiro pai, Cuxe, foi posto em segundo plano e a mãe
de Ninrode assim representada como sendo uma mãe virgem (vemos que desde o
início o arqui-inimigo providenciou uma forma de um sutil e bem tramado engodo
para perverter a história verdadeira, fazendo uma fábula mal contada cair no
senso comum da história da Redenção).
Entendeu-se
que armar a traição para a semente da mulher de deus e ferir-lhe o calcanhar
significava a sua morte, da qual ele se recobraria. De modo que ao morrer
Ninrode, Semíramis fez com que ele fosse glorificado e adorado como "a
prometida semente da mulher". Não somente fixou um dia para a lamentação
de sua morte, mas também estabeleceu um dia para a celebração de seu
aniversário. Esta data foi 25 de dezembro, o mesmo dia adotado pelo Papa Julio
I (veja consideração anterior) para seus fins religiosos e políticos, no ensejo
de cativar para seus domínios aqueles que não desejavam abandonar suas práticas
idólatras, mas que mediante este ardil apenas substituíram o objeto de culto,
sem alterar sua substâncias, mas sem nenhum apoio das Escrituras (ver também o
nome Yule-Day, em inglês, ibidem).
O
Lenho (yule) despojado de todos os seus ramos (esquartejado), lançado na
lareira era queimado na noite de 24 de dezembro e representava Ninrode sendo
executado, prostrado na morte. A árvore decorada e ornamentada que se via
elevada na manhã de 25 de dezembro, representava o Ninrode morto vindo à vida
em uma nova encarnação para triunfar sobre os seus inimigos e sobre a
humanidade.
Em
Roma esta árvore era um abeto, erigido em 25 de dezembro, considerado o Natalis
Solis Invictis (o aniversário do sol invencível) No Egito, o simbolo de Ninrode
era a Palmeira, cujas folhas eram usadas para simbolizar a vitória.
5.
Outro dia reservado para adoração do deus-sol
A
Santa Missa-Mistério Pascal, por especialistas, na pág. 326 assim diz:
"Foi *Constantino que transformou o dia que os romanos dedicavam ao sol
num dia de descanso para mostrar que Cristo é a Luz da nova criação e o Sol da Justiça predito por
Malaquias". (*Rei de Roma, que ainda pagão, dirigiu um concílio cristão,
cujo idioma oficial era o grego. Só que Constantino não sabia uma única palavra
em Grego e só foi batizado, "convertido", ao cristianismo no leito de
morte)
6.
Conclusão
Ora,
não é necessário estendermos o assunto à exaustão, pois ninguém mais do que a
própria história para confirmar este decreto que tantas mortes proclamou no
curso de seus domínios, o qual também estabeleceu a guarda do domingo em lugar
do Sábado da Lei de Deus, fruto do que disse João em Apocalipse: "E
cuidará em mudar os tempos e a Lei."
Sabemos,
portanto, que sua origem é a mesma e o sentido também se repetem e encontramos
razões para questionar a comemoração e a veneração (ou pendurar envelopes numa
árvore em frente ao púlpito sagrado terá outro nome?), da data de 25 de
dezembro como comemorativa do nascimento do Salvador Jesus Cristo, sendo que
nenhuma referência há no Livro Sagrado, não sendo estabelecido nenhum dia
específico para esta comemoração e não será um hediondo dia de louvor a
devassas pessoas do passado que tanto sofrimento causaram aos filhos de Deus no
passado que desviará a atenção do Povo remanescente nos dias que antecedem a
Volta de Jesus.
É
de extremo mau gosto e completamente herege a prática de levar para dentro de
igrejas cristãs, casas de oração do Deus Verdadeiro, aquilo que é o nefasto símbolo
da idolatria, o domingo dos domingos e que certamente está entre os objetos de
culto dos adoradores do inimigo de Cristo, que proverão a perseguição aos
santos escolhidos de Deus para lhe serem por fiéis testemunhas, guardadores de
Seus mandamentos e que possuem a fé de (em) Jesus. Ou seja, o pinheiro de Natal
e sua instalação como um objeto de cenário diante do púlpito onde se deve
proclamar a verdade, é biblicamente inaceitável. "À Lei e ao Testemunho.
Os que não falarem desta maneira, jamais verão a Alva." "Minha casa,
diz o Senhor, será chamada Casa de oração para todos os povos (Is 56:7; Mt
21:13; Mc 11:7; Lc 19:46). Exortamos, quer agrade ou não (II Tim, 4:16) sem
termos ao nosso lado sequer uma só voz ( II Tim 4:16).