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domingo, 13 de setembro de 2015

A Lei foi abolida?

Essa é uma pergunta que muito se fazem, e isto devido a um sofisma que foi adquirido durante os anos, o qual é que Lei foi abolida .Por uma falta de compreensão do texto no seu contexto original hebraico, entendeu-se que hoje é somente válida a Graça e não a Lei. Mas antes de entrarmos exatamente no temos do estudo. Creio que é importante entendermos que a Lei do Eterno, ou seja, a Sua Instrução e Suas Leis , as quais foram reveladas e escritas por intermédio de Moisés, também se expressam e podem ser observadas na criação e na física, sendo estas as Leis irrevogáveis e fixas ( הקח chuqqah).Leis que não podem ser revogadas e que existem independente da crença.Jesus usa bastante estas leis fixas em suas palavras, quando Ele fala da lei da semeadura, por exemplo, e também quando Ele diz " observai as aves do céu e os lírios do campo".Essas são leis irrevogáveis do Eterno expressas na criação para toda a humanidade. Bom, As escrituras dizem que Jesus não veio abolir a Lei e os Profetas, mas cumpri-la(“pleroo” que vem de “pleres” que é “inteiro, completo”),portanto Jesus veio trazer o sentido completo, pleno.(Mt 5.17). É interessante fazer uma observação aqui a respeito desta frase de Jesus. Jesus veio abolir os “dogmas” que são mandamentos de homens sobre os mandamentos de Eterno. Em Efésios 2.15, nos fala que havia uma parede de inimizade que separava os gentios e os judeus, as vezes há uma interpretação errada deste texto dizendo que Cristo veio abolir a Lei, mas o que na verdade Paulo está dizendo é que Jesus veio derrubar esta parede abolindo os mandamentos expressos em ordenanças, a palavra usada para ordenanças neste verso é “dogma”, ou seja, Cristo veio para derrubar aquilo que os homens colocaram e que não eram mandamentos de D-us.E na época eles literalmente colocaram um muro no templo que impedia dos gentios também participarem.
Paulo também fala em Rm 8.3 que Cristo veio tirar a enfermidade da Lei, o que estava debilitado e não a Lei em si.Uma outra passagem interessante é quando fala que Cristo riscou a divida que era contra nós e que constava de DOGMAS, cravando-a na Cruz.
“tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças (DOGMAS), o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz;(Cl 2.14)”
Portanto Jesus não aboliu a Lei e os Profetas, mas sim os dogmas.
Outro texto muito usado para justificar o pensamento de abolição da Lei é:
Mat 11:13 Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram ATÉ João.
Este é um texto erroneamente traduzido, neste texto temos traduzido " até João ", dando a ideia de que a Lei e os Profetas foram válidos até João, e depois de João já não vale mais. Isto é um equívoco e deu margem para a teologia da dispensação, ou seja, até João é a dispensação da Lei, e em Jesus inicia a dispensação da Graça.
Porém no texto em hebraico não é isso o que está escrito:
No manuscrito hebraico " shem tov" de Mateus, neste texto está a expressão "al Yohanan", que significa " acerca, sobre, a respeito de João", e não " od Yohanan", que é "até João".
Portanto temos Mt 11.13 assim:
"Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram SOBRE João."4
Desta forma se desfaz o engano da dispensação, e o pensamento de que a Lei e os Profetas acabam em João.
Tudo o que os apóstolos ensinaram foi baseado na Lei, na Lei e nos Profetas, eles mesmos eram cumpridores da Lei.Paulo por exemplo, em certa ocasião chega a Jerusalém e é acusado de pregar para que o judeus não guardem mais a lei.mas Paulo não ensinou isso e em confirmação disto ele faz um ato com 4 homens que fizeram voto. E Ele mesmo era obediente a lei At 21.24. (At 21,20-25).Paulo serve ao D’us dos patriarcas.
Segundo Paulo em Rm 3.20 e 7, a Lei mostra o pecado para que possa haver graça.A lei mantém na graça. Paulo ainda fala que a lei não é anulada pela fé(Rm 3.31) e que a lei é boa(Rm 7.12).(ver também a Lei da Liberdade Tg 1.25 / Ex 32.15 )
Algo interessante de se observar também é que a palavra Torah deriva de Yarah que quer dizer “ensinar, instruir e apontar o alvo”. Nisto vemos uma semelhança do ponto de vista antônimo à palavra pecado (chata’ / harmatano) que significa errar o alvo.Portanto a Lei aponta o alvo enquanto o pecado desvia do alvo. As escrituras falam em Rm 10.4 que o FIM da lei é Cristo, esta expressão é “ telos nomos”. “tello” significa “ objetivo, ponto definitivo”.Portanto a Lei aponta para o Messias, enquanto a transgressão da Lei nos afasta do Messias.
Outra coisa digna de atenção que a Torá תורה tem uma raíz תור “ Tur” que significa “examinar, espionar, procurar, esquadrinhar”. Entendemos assim que a Lei é para ser examinada, procurada. A Lei não é apenas lei, mas instrução do Senhor a respeito de uma conduta de vida. Há mandamentos para crianças, adultos, homens e mulheres, judeus e gentios e os universais. Na Lei estão contidos mandamentos relacionados a todas as áreas da vida humana.Resumidamente há:
Leis morais – os 10 mandamentos são um exemplo de leis morais e são para toda a humanidade.
Jesus trouxe um sentido mais completo e profundo.
Leis cerimoniais – relacionadas aos sacrifícios, ao sacerdócio levítico e ao templo.
a) sacrifício pela culpa –(chatat) quando houve a intenção de pecar.(mudado pelo sacrifício de Jesus)
b)sacrifício pelo delito ou sacrilégio – (asham) quando não houve a intenção de.pecar.(mudado pelo sacrifício de Jesus).
c)oferta pacífica – (shlamim)feita com a intenção de ação de graças,Objetivo de restabelecer a aliança com D’us, para estabelecer um pacto de paz. (Lv2)
d) Manjares – (kórban minchá) relacionada a louvor e ação de graças.A oferta era flor de farinha, azeite e incenso colocados sobre o altar.A palavra korbán deriva de duas raízes – karov (aproximar-se, trazer para perto) e kerev ( que vem do interior). Portanto a oferta deve nos aproximar Dele e deve ser algo que vem do nosso interior. (ver Lv 2)
Lei - Dor
Graça - Remédio
TORAH
Deriva de yarah
Ensinar
Instruir
Apontar o alvo
Errar o alvo
PECADO
חטא chata’ αμαρτανω hamartano 
Leis éticas – coisas práticas do cotidiano como beber, comer, vestir.
Leis circunstanciais- dadas para o momento da travessia no deserto.(ex: guardar o maná, disposição das tribos, algumas de higienização...)
Certo dia vi uma propaganda com o tema “ se beber não dirija”, algo que me chamou a atenção é após falarem “se beber não dirija” , eles falam também “ viver é a lei”.Acho muito coerente com esse assunto que se refere a Lei do Senhor, pois esta frase “ viver é a lei” é o mesmo princípio da Lei. A preservação da vida é o foco de toda a lei é para que bem nos vá. Segundo rabinos baseados em Lv 18.5(“Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou o SENHOR.”),a lei pode ser transgredida para preservar uma vida , só não pode, ou seja a pessoa deve se deixar ser morta ao invés de transgredir o mandamento em três casos: assassinato, idolatria e relações proibidas.Isso se chama de “yehareg ve'al ya'avor יהרג ואל יעבור ”( Deixe-o ser morto ao invés de transgredir).
Mas precisamos compreender que essas leis contém princípios para o nosso modo de vida diário que restauram a nossa alma (Sl 19.7).Lógico que o estrangeiro não é obrigado a guardar leis especificas para um habitante judeu, da mesma forma que uma criança não guarda o mandamento para um adulto e alguém que cuida de bois não guarda o mandamento para um agricultor, o quando o estrangeiro deixa de estrangeiro fazendo parte do mesmo povo, automaticamente faz parte da mesma constituição.Mas enfim, há princípios para todos.
Algo interessante que li a respeito de Mt 5.19 é que parece haver uma hierarquia, uma qualificação no reino dos céus ao que diz respeito à obediência e o ensinamento dos mandamentos.E aqui vemos algo lógico, pois tratando –se do Reino do Senhor presente(e não o vindouro), em nossos dias,se vivemos os seus mandamentos, os quais são para qualidade de vida, ou seja , é para o viver, então, eu assim vivo de uma forma que alcanço uma qualificação na vida vivendo as qualidade do Seu Reino hoje.E notemos também que em João, Jesus nos diz que aquele que o ama guarda os seus mandamentos, e que assim faz permanece no seu amor.Portanto o meu guardar os mandamentos é uma demonstração do meu amor a Ele. O que quero dizer com tudo isso é que durante anos fomos nos afastando das instruções e padrões estabelecidos pelo Senhor, fomos nos afastando das raízes da Igreja, da verdade das escrituras e assim fomos adquirindo um conceito grego e romano.
Falo das Escrituras como um todo, pois erramos por não conhecermos as escrituras nem o poder de D'us.
Precisamos voltar a lermos e estudarmos a Palavra do Senhor no contexto a qual ela foi escrita e não lermos de acordo com um pensamento filosófico grego- romano.Assim compreenderemos mais as palavras Jesus e apóstolos.
Paulo instrui a Timóteo a observar as escrituras, pois ela é inspirada por D-us e apta para todos os aspectos da vida.
Toda a Escritura é inspirada por D-us e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 2 Tm 3.16)
A Lei se correlaciona com o crescimento espiritual do crente em Jesus.
1) Bereshit (gênesis ) – No Principio
- Temos a criação do Universo e do homem
- Representação do novo nascimento, o ínicio.
2) Shemot (Êxodo) - Nomes
- Tema central é ser livre e ser liberto do pecado e do peso que carregávamos no Egito.Onde é
necessário disciplinar a mente conforme a mente de Cristo.
3)Vayicrá (Levítico) – E Ele chamou
- Aqui entendemos que somos libertos para servir como sacerdotes como uma nação sacerdotal.
4)Bemidbar – Números – No deserto
- Tempo de aperfeiçoamento, relacionado ao serviço e a conduta (caráter e estilo de vida)
5)Devarim – Deuteronômio – Palavras
- tempo de recapitular, lutar, conquistar, vencer, tomar a herança e usufruir do reino.
Bom, basicamente seria essa a relação com nossa caminhada com o Senhor.
Observância legalista dos mandamentos da Lei. A palavra grega “nomos”, que em geral significa “lei” é a palavra normalmente utilizada no Novo Testamento para o hebraico Torá, em geral traduzida para “Lei de Moisés” ou simplesmente “Lei”. Em função disso, a maioria dos cristãos pensa que “erga nomou”, literalmente “obras da lei”, um termo que aparece três vezes no v. 16,
deve significar “atos feitos em obediência a Lei”. Isso, no entanto, é um erro. Um dos mais bem guardados segredos do Novo Testamento é que quando Paulo escreve “nomos” muitas vezes não quer dizer “lei”, mas “legalismo”. Para que minha defesa dessa interpretação não se pareça um tanto apelativa, defenderei o meu ponto de vista citando dois notáveis eruditos cristãos gentios. C. E. B Cranfield, em seu comentário do livro de Romanos, escreveu:
“(...) será bom manter em mente o fato (o qual até onde sabemos, não recebera a devida atenção até ser notado no [artigo de Cranfield] Scottish Journal of Theology, Vol. 17, 1964, p. 55) que a língua grega nos dias de Paulo não possuía nenhum grupo de palavras que correspondesse aos nossos termos ‘legalismo’, ‘legalista’ e ‘legalístico’. Isso significa que faltava a Paulo uma terminologia adequada que pudesse expressar essa distinção fundamental, o que dificultou seriamente a exposição da perspectiva cristã quanto à lei. Diante disso, deveríamos sempre, assim pensamos, estar prontos a considerar a possibilidade de que as declarações paulinas, que a primeira vista parecem depreciar a lei, foram na verdade dirigidas não contra a própria lei,
1 Dr. Stern inclui um Mestre em Divindade grau de Seminário Teológico Fuller, Trabalho de graduação na Universidade do judaísmo (agora American Jewish University), E um Ph.D. em Economia Princeton University. Ele ensinou o primeiro curso em 'judaísmo e o cristianismo "no Seminário Teológico Fuller e em UCLA Ele era um professor. entretanto contra uma interpretação errônea e um uso equivocado da lei, para o que agora possuímos uma terminologia adequada. Paulo foi pioneiro quanto a esta difícil questão. Se fizermos a devida correção neste caso, não seremos confundidos ou enganados com tanta facilidade por certa falta de precisão nas declarações que por vezes encontraremos.” (C. E. B. Cranfield, The International Critical Commentary, Romans, [O comentário crítico internacional, Romanos] 1979, p. 853). Cranfield está certo, exceto quanto à sua especulação acerca de ser o primeiro. Quarenta e três anos antes, Ernest De Witt Burton, em seu clássico comentário de Gálatas, também deixou claro que no versículo em questão “nomos” significa “legalismo” e não a Torá divina:
“Nomou é utilizada de modo claro aqui (...) em seu sentido “legalístico”, indicando a lei divina apenas como um sistema puramente legalista que se constitui de obrigações e funciona na base da obediência ou desobediência, diante do qual o homem é aprovado ou condenado em função de sua dívida e desprovido de qualquer graça. Isso é a lei divina conforme definida por um legalista. No entendimento do apóstolo, essa noção só tem validade na medida em que se constitui em um dos elementos da lei divina, separado de todos os demais elementos e aspectos que constituem a totalidade da sua revelação. Ao se fazer essa separação, a vontade de Deus e a sua verdadeira atitude para com o homem são distorcidas. Por erga nomou Paulo quer dizer atos de obediência para com leis formais executados em um espírito legalista, na expectativa de conseguir com isso merecer e garantir a aprovação e a recompensa divinas; obediência essa, em outras palavras, feita de acordo com o entendimento da lei do Antigo Testamento pelos legalistas, por eles expandida e interpretada. Embora nomos não existisse no sentido de ser equivalente à base da justificação na lei divina, erga nomou, entretanto, existia de modo muito real na forma de pensar e na prática de homens que concebiam a lei divina desta maneira (...). A tradução dessa frase aqui e em diversos outros lugares
(...) por ‘as obras da lei’ (...) é um grave erro das [versões que a apresentam].” (E. Burton, The International Critical Commentary, Galatians, [O comentário crítico internacional, Gálatas] 1921, p. 120).
A frase “erga nomou”, encontrada somente nos escritos de Sha’ul, é utilizada oito vezes e sempre em relação a uma discussão técnica acerca da Lei, sendo três vezes aqui; em 3:2, 5 e 10; e em Rm
3:20, 28. Dois outros usos de “erga” (“obras”) estão em estreita associação com a palavra “nomos”
(“lei”) – Rm 3:27, 9:32. Até mesmo quando ele utiliza “erga” de forma isolada, o significado implícito em geral é o de “obras legalistas” (5:19; Rm 4:2, 6; 9:11; 11:6; Ef 2:9; 2Tm 1:9; Tt 3:5),
embora ele a use 17 vezes de uma forma neutra (Rm 2:6; 13:3, 12; 2Co 11:15; Ef 2:10; 5:11; Co 1:21; 1Tm 2:10; 5:10, 25; 2Tm 3:17, 4:14; Tt 1:16; 2:7, 14; 3:8, 14).
Minha conclusão é de que em todos os casos “erga nomou” não significa atos realizados em função de se seguir a Lei da maneira em que Deus planejou, mas atos realizados como conseqüência de se perverter a Lei fazendo dela um conjunto de regras as quais, supõe-se, podem ser obedecidas de forma mecânica, automática e legalista, sem que se tenha fé, sem que se deposite a devida confiança em Deus, sem que se ame a Deus e aos homens, e sem que se esteja no poder do Espírito Santo.
“Erga nomou”, portanto, é um termo técnico cunhado por Sha’ul para atender de forma precisa a necessidade acerca da qual Cranfield escreveu; uma expressão que fala de legalismo e não da lei. No entanto, em razão do tema abordado por Sha’ul ser a falta de compreensão e perversão da Lei em algo que nunca pretendeu ser, erga nomou é, especialmente neste contexto, “obras legalistas relacionadas à Lei”, exatamente como Burton explicou. Essa é a razão da minha tradução: observância legalista dos mandamentos da Lei.
De modo semelhante, “upo nomon” (“sob a lei”), que aparece cinco vezes nesta carta, jamais significa simplesmente “sob a Torá”, no sentido de “sujeito às suas prescrições” ou de “vivendo dentro de sua estrutura”. Antes, com apenas uma variação de fácil explicação, é a forma curta de Paulo expressar “vivendo sob a opressão causada por se estar escravizado ao sistema social ou à mentalidade que se origina sempre quando a Lei é deturpada em legalismo”.
Pesquisadores cristãos já discursaram de forma ampla acerca da suposta ambivalência do entendimento de Paulo quanto a Lei. Seus esforços têm sido no sentido de demonstrar que, de algum modo, ele conseguia abolir a Lei sem deixar de respeitá-la. Pesquisadores judeus não messiânicos, elaborando sobre essa conclusão pretensamente correta e fornecida de forma gratuita por seus colegas cristãos de que de fato Paulo aboliu a Lei, tomaram para si a responsabilidade de demonstrar que a conseqüência lógica do fato de Paulo ter abolido a Lei é que ele também não a respeitava, e por isso teria removido a si próprio e a todos os futuros crentes judeus em Jesus, do campo do judaísmo (a tão conhecida “bifurcação do caminho”). Deste modo, judeus não messiânicos de orientação liberal dos tempos modernos também a sua casquinha da situação reivindicando Jesus para si na qualidade de um excelente mestre judeu, e ao mesmo tempo fazendo de Paulo o vilão da história.
Paulo, entretanto, nesse caso, não era ambivalente. Para ele a Lei de Moisés era inequivocamente “santa” e cada um de seus mandamentos “santo, justo e bom” (Rm 7:12). E de igual modo eram as obras feitas em verdadeira obediência à Lei. Mas para que fossem consideradas boas por Deus, as obras feitas em obediência à Lei tinham que estar alicerçadas na confiança, e não no legalismo (veja Rm 9:30-10:10&NN). Se mantivermos em mente que Lei não tinha nada de bom para dizer acerca do pecado de se perverter a Lei em legalismo, e nada de ruim para dizer sobre a Lei em si mesma, então as pretensas contradições quanto à sua visão da Lei simplesmente desaparecem. Em vez de ser o vilão que destruiu a principal sustentação do judaísmo, levando os judeus a se desviarem, ele é o mais autêntico expositor da Lei que o povo judeu já teve, além do próprio Messias Jesus.”
Portanto, quando não temos uma remoção da Lei por parte de Paulo, mas um indicação de não se estar debaixo de um legalismo.
1.1 Legalismo e radicalismo
Segundo a Palavra há dois tipos de legalismo:
1- aquele que inclui atribuir a justificação e salvação por meio de atos, ações, e até mesmo guardar a Lei(Atos 13:39; Ef. 2:8-9; Rom. 3:28; Rom. 11:6 e Gal.2:16)
2- A outra maneira de legalismo é atribuir o status de Lei do Eterno à dogmas e tradições de homens (Deut. 4:2; Mc. 7:6-13);
Uma observação que gostaria de acrescentar é que creio que há uma linha muito tênue entre o legalismo e o radicalismo.Podemos achar que estamos sendo radicais pelo Senhor em prol de um propósito, quando na verdade estamos tendo atitudes de legalistas.
Segundo o dicionário Aurélio as definições para estas palavras legalismo e radicalismo são:
- Legalismo: “Apego, ger. exagerado, a normas e procedimentos legais."
- Radicalismo: “Caracterizado por falta de moderação, de transigência ou de flexibilidade na adesão a certas ideias.”
Se repararmos veremos alguma semelhança entre as definições, por isso creio também na linha tênue entre estas ações. Precisamos estar atentos quanto a isto. Augusto Cury em seu livro “Análise da Inteligência de Cristo – mestre da sensibilidade” diz que “ Toda pessoa radical não consegue fazer uma leitura multifocal da memória e extrair informações que lhe permitam pensar em outras possibilidades além daquela a qual rigidamente pensa”
Obras da Lei
“ergon nomos”
Observância legalista da Lei
Mas agora vejo concernente a esta questão da volta á Israel,creio profundamente que a profecia de Is 2.,2-3 e Mq 4.2 se cumprirá, ou seja as nações subirão a Jerusalém para serem ensinadas nos caminhos do Senhor, pois de Sião sairá a Lei(tora) para os povos da terra.
A Lei foi dada aos filhos de Israel no deserto, num lugar amplo e aberto, que não pertence a nenhuma nação, de modo que qualquer um que desejasse aceitar a Lei e seus ensinamentos e mandamentos possa fazê-lo livremente.
Deixo uma citação interessante de Apocalipse 14.12, a qual nos fala de um momento escatológico e nos mostra os santos, ou seja, os que guardam os mandamentos do Senhor e se mantêm fiéis a Jesus. Portanto os mandamentos não deixaram de existir, pois são para sempre.(Sl 111.7,8)

“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de D’us e a fé em Jesus”.(Ap 14.12)