Powered By Blogger

Quem Somos

Pesquisar este blog

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Será que o Messias veio ab-rogar a Lei , ou veio cumprir?


 Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar e sim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem nem um i ou um til jamais passara da lei, ate que tudo se cumpra (Mateus 5:17-18). As pessoas que erram na sua pratica sempre são aquelas que não estão seguras quanto aos seus princípios básicos. Parece-me que isso se reveste de importância capital em nossos dias. Vivemos e uma época de especialistas, pessoas que se preocupam com tantas coisas e acaba se esquecendo dos princípios básicos. A maior parte do fracasso que se veem na vida moderna deve-se ao fato que determinados princípios fundamentais têm se esquecido. Em outras palavras, se o homem vivesse retamente, não haveria mais necessidade dessa multiplicidade imensa de conferências e organizações. Bom Cristo afirma que tudo que ele ensinaria estava em absoluta harmonia com o ensino inteiro das Escrituras do conhecido como “Antigo Testamento”, em seus ensinamentos, coisa alguma existia que pudesse contradizer aquelas escrituras. Será que o Messias não acreditava nas leis dadas por Deus a Moises, como estatuto perpétuo? Será que ele estava querendo ensinar um novo caminho de acesso a Deus? Quero vos chamar a atenção a respeito de tal assunto em analise e extremamente urgente. Muitos estão tropeçando em Cristo e na salvação que ele pregou precisamente devido a essa particularidade de seu relacionamento para com a lei. Por todas essas razões, afirmo que é indispensável que examinemos a questão com atenção. A uma dificuldade muito grande em reconciliar a lei e a graça, alguns dizem que Cristo aboliu completamente a lei, introduzindo a graça eles citam um trecho bíblico de “João 1:17 Porque a Lei foi dada por intermédio de Moises; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” usam esse trecho pra dizer que o crente nada tem a ver com a Lei (Torah); argumentam eles que a bíblia ensina que estamos debaixo da graça, e jamais deveríamos mencionar a Lei. É interessante notar que esses erros antigos até hoje persistem. Jesus rebate radicalmente essas erradas posições usando vital declaração de Mateus 5:17, 18 com a qual trata dessa questão especificam de seu relacionamento para com a Lei e os profetas. O que se deve entender por Lei e por os profetas? A resposta é: a totalidade do “Antigo Testamento” cumprida em Cristo. A Lei conforme foi entregue aos filhos de Israel consistia em três porções: a porção moral, a porção judicial e a porção cerimonial. Se você ler os livros de Êxodo, Levítico e Números descobrirá que foi assim que o Eterno transmitiu as Leis. A Lei moral consistia-nos De Mandamentos e outros grandes princípios morais que foram firmados de uma vez para sempre. Além disso, havia a lei judicial que tem em vista a legislação dada para a nação de Israel, dentro das suas circunstancias peculiares do momento, indicando como os israelitas deveriam conduzir-se em relação ao próximo, bem como o que deviam e o que não deviam fazer. Havia também a porção cerimonial que envolvia; holocausto, os sacrifícios, os ritos e as cerimônias ligados a adoração, no templo ou em outros lugares. Mas agora nos cumpre asseverar que a Lei inclui todos esses aspectos; por conseguinte, Jesus estava se referindo a tudo quanto a Lei ensina diretamente sobre a vida, a conduta e o comportamento dos homens. E o que se deve entender por “os profetas” essa expressão aponta, como e evidente, para tudo quando esta escrita nos livros proféticos: não podemos esquecer que os profetas ensinavam a Lei (Torah), interpretando-a e aplicando-a. O profeta se dirigia a nação revelando que as dificuldades que estavam passando era por um motivo; não estavam observando a Lei de Deus. Assim faziam os profetas porque sua incumbência era a de chamarem o povo de volta à verdadeira compreensão da Lei. Há um ultimo vocábulo principal que quero fazer menção é “cumprir”, por isso quero deixar bem claro que essa expressão tem causado grande confusão, porque essa expressão não quer dizer: Terminar, acabar. A verdadeira interpretação do verbo cumprir nesta passagem bíblica o verdadeiro sentido dessa palavra é “no sentido de prestar plena obediência, literalmente, levando até as ultimas consequências de tudo quando foi dito e declarado na lei e os profetas”. Devemos analisar que proposição da Lei tem caráter absoluto; jamais poderá ser alterada a lei e absoluta e eterna. Os requisitos da lei são permanentes e jamais poderão ser ab-rogados ou reduzidos, olha a expressão “ate que os céus e a terra passem” esta ultima expressão aponta para o fim da era. O céu e a terra são sinais de permanência, enquanto céus e terra estiverem nos seus devidos lugares, diz nosso Senhor, coisa alguma da lei poderá passar nenhum “I” ou um “Til”. “Nesses versículos, nosso Senhor Jesus Cristo confirma o “Antigo Testamento” inteireza; isso nos conduzira há uma única conclusão há saber, que Jesus acreditava na totalidade do” "Antigo Testamento”, e não somente em certas porções do mesmo! Ele fez situações de quase todos os livros do Antigo Testamento. Para Jesus Cristo o “Antigo Testamento” era a Palavra de Deus; era as Escrituras Sagradas.
Em nossos dias existe um numero avantajado de pessoas que parece pensar que alguém pode crer plenamente em Jesus, e rejeitar o “Antigo Testamento”, devemos insistir com tudo que a questão da nossa atitude para com o Antigo Testamento inevitavelmente suscita a questão da nossa atitude para com o Senhor Jesus Cristo; se não acreditamos que a Lei foi dada por Deus através de Moisés, mas apenas pensamos que tudo não passou de uma astuta peça da legislação judaica, produzida por um homem que foi ótimo líder e que obviamente tinha certas excelentes ideias acerca da higiene e da saúde publica – se dissermos isso, então de fato estaremos contradizendo frontalmente tudo quanto nosso Senhor e Salvador Jesus disse há respeito dEle mesmo, da Lei e dor profetas.
Veja a expressão em Gálatas 4:4 vindo, porem a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei; Jesus o Filho de Deus veio e nasceu sujeito a Lei como alguém que estivesse na obrigação de cumpri-la. E nenhuma outra oportunidade Deus demonstrou mais patente o caráter absoluto e inviolável de sua própria Santa Lei como quando sujeitou a ela o seu próprio Filho. Quando olhamos para cruz na colina do calvário, qual é o significado disso? Bem, surgiram novamente que se as nossas idéias não são claras sobre a Lei, então jamais compreenderemos o significado da cruz. Existem pessoas que muito falam sobre a cruz, mas fazem-no de uma maneira puramente sentimental, essa, porém, não é a maneira certa de encararmos essas realidades, dizem os tais que todo propósito da cruz é quebrantar nossos corações empedernidos; contudo não é esse o sentido do ensinamento bíblico. O proposito da cruz não é despertar em nós algum senso de compaixão, e nem de meramente uma exibição qualquer do amor de Deus. De modo nenhum! A cruz só pode ser plenamente compreendida a luz da Lei; o que estava acontecendo na cruz é que nosso Salvador Jesus o Filho de Deus estava recebendo em seu próprio corpo a penalidade prescrita pela Santa Lei de Deus contra o pecado humano. A Lei condena o pecado, e condenação por ela proferida é a morte “... O salario do pecado é a morte...” (Romanos 6:23) a Lei determina que a morte deve passar para todos quantos pecarem contra Deus e quebrarem sua Santa Lei. E Cristo disse: não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.

Outro fato importante que merece a nossa atenção é o argumento do apostolo Paulo em Romanos 8:2-4 que nos diz: Porque a Lei do Espirito da vida em Cristo Jesus te livrou d Lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível a Lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, afim de que o preceito da Lei se cumprisse em nós que não andamos segundo a carne mas segundo o Espirito. Temos ai uma verdade importantíssima que o apostolo Paulo vincula aqui duas coisas: A maneira pela qual nosso Senhor cumpriu pessoalmente a Lei, e a maneira pela qual Ele cumpriu a Lei em nós; Ele cumpriu a justiça da Lei e nós cumpri fazer a mesma coisa, esse dois aspectos da questão não podem serseparado um do outro. Quanto a nós Cristo cumpre a Lei outorgando-nos do seu Santo Espirito; e o Espirito Santo por sua vez, nos infundiu o amor a Lei e o poder para obedecer a Lei. Em Romanos 8:7 diz: O penhor da carne é inimizade contra Deus, pois não esta sujeita a Lei de Deus, nem mesmo pode estar. Nós que temos recebido do Espirito Santo não somos assim, não estamos em inimizade contra Deus, e, assim sendo, também estamos sujeito a Lei. O homem natural odeia a Deus e não se dobra diante da sua Lei; mas o homem que já tem Espírito ama a Deus e se sujeita a sua Lei; afim de que o preceito da Lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Cumpri-nos tomar consciência, portanto, de que todos esses aspectos da Lei servem apenas de aio para conduzir-nos a Cristo; e que, por isso mesmo, devemos acautelar para adotarmos algum falso ponto de vista da Lei. As pessoas que tem uma falsa noção da graça; pensam que a graça é tãodistinta e diferente da Lei que nada tem haver com ela. Essas opiniões e atitudes dessas pessoas que abusam da doutrina da graça a fim de levarem uma vida religiosa pecaminosa, indolente e frouxa; tais pessoas dizem: não estou debaixo da Lei mais da graça. Portanto, não importa o que eu faça. Paulo escreveu em Romanos 6 justamente para tratar da questão “E dai? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da Lei, e, e sim, da graça? De moto nenhum. Aquele é um ponto de vista radicalmente errado e falso da graça divina. O PROPÓSITO INTEIRO DA GRAÇA, EM UM SENTIDO, É APENAS CAPACITAR-NOS A OBSERVAR A LEI. A dificuldade que nos cerca é que com exagerada frequência adotamos uma perspectiva errada da Santidade quanto a esse particular. Nada existi de mais fatal do que alguém considerar a santidade e a santificação como experiências que devam ser recebidas. Não, pois ser santo significa ser reto, e ser reto significa guardar a Lei; por conseguinte se a suposta graça que você concebe (e que afirma haver recebido) não o leva a guardar a Lei, então isso significa que você não recebeu a graça; talvez você tenha recebido alguma experiência psicológica, mas não a própria graça de Deus. No que consiste a graça? Naquele maravilhoso dom de Deus que, tendo libertado um individuo da maldição da Lei, agora dá-lhe forças a observar a Lei e a ser reto, assim como Cristo era reto, porquanto guardou a Lei com toda perfeição. A graça é aquilo que me impulsiona a amar a Deus; e se eu amo a Deus, então meu grande anelo é observar os seus mandamentos. Cristo mesmo disse: Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama. (João 14;21).